Com o aumento dos preços dos combustíveis, seja etanol, gasolina ou diesel, as pessoas têm tomado decisões imprudentes para tentar economizar dinheiro. Um deles é o uso secreto e a instalação de botijões de gás de cozinha para fazer o carro funcionar.
Apesar de proibido pela Resolução n.º 673 do Contran (Comissão Nacional de Transportes), a resolução afirmava que o uso de gás de cozinha ou gás liquefeito de petróleo (GLP) em automóveis é delito grave (CNH + 195,23 reais e apreensão de veículos 5 pontos), algumas pessoas estão em perigo. Nas plataformas de e-commerce, o preço dos kits tuning varia de aproximadamente 500 reais a 1.000 reais.
Motivos para não fazer a mudança
Além do perigo de explosão, como o sistema de adaptação do cilindro e o motor do carro funcionam à mão, mesmo que as peças da empilhadeira sejam utilizadas, várias partes do carro podem ser detonadas. Os carros podem ser adequados para GNV (gás natural veicular), diferente do gás de cozinha (GLP).
Portanto, o primeiro problema é que nenhum motor está preparado para usar esse tipo de gás. De acordo com especialistas, um dos problemas mais afetados são as velas de ignição e os cabos de ignição, cuja vida útil foi reduzida pela metade. Estamos falando de um declínio de um ciclo de 30.000 quilômetros para 15.000 quilômetros. A cabeça pode ser dividida.
Uma vez que o motor funcionará sob pressão não especificada e não tem nenhum padrão, isso pode causar rachaduras nos componentes. Isso também pode acontecer em kits de gás CNG instalados incorretamente. A falta de lubrificação, por se tratar de um combustível “seco”, pode causar problemas na válvula, podendo levar ao travamento. Além disso, a pressão descontrolada pode levar a defeitos na abertura.
Como os motores a gasolina ou flexíveis não são projetados para trabalhar na taxa de compressão do gás, você perderá potência e empurrará o motor com mais força para chegar mais perto da eficiência ideal, o que acelerará a substituição das peças de desgaste. Como a eclusa de ar da cozinha foi modificada, além de perder o espaço do porta-malas ou caçamba, a necessidade de consertar as peças fará com que o carro perca seu valor por furos não originais no momento da venda.
Vale lembrar que embora o Contran proibisse a conversão secreta de veículos em GLP desde 1986, era uma prática comum no Brasil, principalmente no entorno, na década de 1980. A definição usada como “crimes contra a ordem econômica” ocorreu na Guerra do Golfo de 1991, uma das principais áreas produtoras de petróleo do mundo.