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Por que os carros brasileiros são tão caros

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Desde a pandemia do coronavírus no ano passado, os preços dos automóveis no Brasil ao consumidor não pararam de subir. Ajustes contínuos chegaram a que hoje o preço de um carro compacto a partir de zero quilômetros pode ultrapassar 100.000 reais.

A situação dos carros usados ​​e usados ​​não é diferente – dependendo do modelo, as concessionárias e lojas multimarcas cobram mais do que o mesmo carro, por mais novo que seja10ms395 hatches3

Isso se o esperado zero veículos estiverem disponíveis, pois muitos modelos foram ou ainda estão descontinuados por falta de componentes, principalmente semicondutores.

Enquanto a covid-19 não for controlada pela vacinação em massa de brasileiros, espera-se que seu impacto econômico negativo continue existindo, mantendo a tendência de alta dos preços.

Verifique em detalhes os cinco motivos para o aumento nas taxas – a maioria dos quais global e diretamente relacionada à pandemia, mas também existem fatores exclusivos de nosso mercado.

Paralisação de fábricas por falta de semicondutores

A escassez global de microprocessadores e a concentração de sua produção na Ásia fizeram com que a produção de várias marcas de automóveis no Brasil fosse suspensa este ano. Por conta desse problema, a oferta de carros novos na concessionária foi prejudicada e não foi suficiente para atender a demanda. Esse desequilíbrio entre a oferta e a demanda tradicionalmente “eleva” o preço de um determinado produto.

A falta de carros novos, muitos dos quais já com lista de espera, acaba levando à expansão do mercado de carros usados, especialmente o mercado de carros usados. Notamos que alguns modelos usados ​​são vendidos a um preço mais alto do que quando foram redefinidos.

Baixo estoque de usados e seminovos

Segundo Matías Fernández Barrio, CEO da Karvi, plataforma online de compra e venda de carros no Brasil e na Argentina, as concessionárias e lojas independentes também têm baixos estoques de carros usados ​​e usados, o que está pressionando os preços.

Segundo Barrio, a “direção” dos carros usados, ou seja, o tempo entre a compra e a respectiva revenda, foi há mais de dois meses, há cerca de um ano. Hoje, caiu para cerca de 30 dias.

“Isso é um sinal de demanda. Quem tiver estoque vai vender. Mas o problema é que, com a falta de carros, fica difícil trocar os veículos listados para começar um novo negócio.”

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Man holding smart phone with blurred background. For Graphic display montage.

Por conta disso, o executivo disse que concessionárias e varejistas independentes aumentaram os preços para compensar a forte queda nas vendas de automóveis – compensando os custos operacionais e mantendo o desenvolvimento sustentável dos negócios.

Pressão de insumos e logística

Além da escassez de semicondutores que ficaram mais caros, outros insumos e serviços básicos usados ​​na produção de carros também ficaram mais caros nos últimos dois anos – e aumentaram o preço dos carros para os consumidores.

De acordo com um comunicado de imprensa da Anfavea realizado em março, de janeiro de 2020 a janeiro deste ano, o valor do aço brasileiro (acima) aumentou 61%; de dezembro de 2019 a dezembro de 2020, resinas e elastômeros aumentaram 68%; De janeiro ao primeiro mês deste ano, o frete aéreo aumentou 105% e o frete marítimo 339% no mesmo período.

Sem falar no valor da eletricidade, devido à falta de chuvas, o valor da eletricidade está subindo este ano, o que afeta a geração de energia hidrelétrica e leva ao recurso a termelétricas mais caras.

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