Após anunciar que sua fábrica em Piracicaba / SP realizaria apenas um turno, a Hyundai foi obrigada a aumentar as restrições e decidiu suspender totalmente a produção de automóveis.
Portanto, a produção de HB20, HB20S, HB20X e Creta (com duas configurações de motor) ficará suspensa no Brasil até 12 de junho, quando a produção em dois turnos deverá ser retomada.
Motivos que levaram a Hyundai completamente
Segundo a montadora, como suas atividades foram interrompidas na última segunda-feira (5), apenas um turno paralisado voltará a funcionar no dia 15 de julho.
Portanto, com o retorno total da indústria de transformação, podemos observar uma boa recuperação das vendas do HB20, que vem ocupando uma posição de destaque no ranking da FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
A escassez de semicondutores continua afetando a indústria automotiva nacional e, estranhamente, algumas das montadoras que mais vendem automóveis.
Atualmente, três fabricantes pararam de produzir 100%: Hyundai, GM e Volkswagen.
As duas pessoas continuam cruelmente afetadas por esta situação, e não há data para que a situação volte ao normal.
Por outro lado, o Grupo Stalantis, liderado pela Fiat, Jeep e Peugeot, continuou a liderar o mercado nacional, tendo o seu desempenho em junho atingido um recorde. O novo Fiat Strada, o hatchback Fiat Argo e até o compacto Peugeot 208 estão entre os modelos mais vendidos.
Quando esse vai e volta acaba?
A expectativa da Hyundai Motor Brasil é que sua fábrica em Piracicaba (SP) retome a produção do segundo e terceiro turnos de 26 a 19 de julho. Em 15 de julho, o primeiro turno voltou. A empresa continuará monitorando a instabilidade do fornecimento de componentes eletrônicos e tomará as medidas necessárias para ajustar sua produção quando necessário.
A situação ainda é muito ruim, pois a produção normal não depende mais da demanda do mercado, mas da oferta de componentes eletrônicos para tornar o carro totalmente operacional.
Mas quando isso vai acabar?
O diretor de negócios da Intel no Brasil, Gissell Ruiz Lanza, disse em uma entrevista à CNN Brasil que a crise de fornecimento de chips deve continuar em 2023.
Ela explicou que a oferta global foi interrompida devido à paralisação do mercado, enquanto a demanda por semicondutores disparou devido à população nacional.
Portanto, quando a produção for retomada, a indústria desse setor não conseguirá atender à demanda anormal. Ao mesmo tempo, as montadoras retomaram a produção e a escassez de componentes eletrônicos rapidamente se tornou aparente.
Para Lanza, a atual crise do setor automotivo deve continuar por mais seis meses, sob o argumento de que o segundo semestre de 2021 ainda será desfavorável para o setor. Nesse caso, isso significa mais turnos e paralisações na linha de montagem.
Mesmo na indústria de eletrônicos, há escassez de chips e estima-se que os preços dos smartphones aumentem 15%. Na indústria automotiva, os preços subiram mais de 30%.