Com a ajuda de leitores, descobrimos a identidade do dono e criador da CorTang, que trabalha como pai em Três Pontas, cidade de cerca de 57 mil habitantes no sul de Minas Gerais, que funciona como mecânico de trator. Ronan Damasceno, 28, disse que iniciou o projeto aos 17 anos, usando o velho Corcel II L branco de 1981 que pertencia a seu pai e costumava descansar na oficina – trabalhou por mais de dez na concessionária antes de iniciar o projeto. ano. A Ford está em Minas Gerais.
Sou fã do Mustang desde criança. Este é um carro que muitos jovens sonham em ter e não é exceção para mim. Tive a ideia de transformar o Corcel nas horas vagas.” lembrou, segundo quem disse que todo o custo do projeto Demorou cerca de sete anos para finalizá-lo.
O mecânico disse com orgulho que quase todo o corpo do Mustang Corcel é único, feito de chapa de aço, que obteve como “virgem” e modelou com as próprias mãos com um martelo. “Nada é feito de fibra de vidro”, enfatizou. “O chassis geral e os dispositivos mecânicos são do carro original, assim como o para-brisa, a estrutura das portas e os vidros correspondentes. Na parte de trás, onde ficam as janelas, usei peças de acrílico. O resto é novo, inclusive teto e coluna traseira “.
Corcel Mustang tem peças de trator e picape
Ronan acrescentou que todo o estilo da carroceria é feito por tentativa e erro, e o capô é a parte que mais paga. A transformação é baseada em seu próprio design, inspirado por uma combinação de exemplos clássicos do Mustang dos anos 1960 e início dos anos 1970 – este carro esportivo foi apresentado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1964.
Além de anos de trabalho árduo, Damasco usou a criatividade mencionada no início deste artigo. As luzes traseiras consistem em três retângulos de cada lado sendo parte dos tratores Massey Ferguson como os primeiros Mustangs; os faróis redondos são de uma picape Ford F-100; o painel é “emprestado” do Corcel I. Dá um estilo mais antigo, alguns acessórios para a cabeça e outros detalhes são feitos sob medida. Ele acrescentou que o logotipo do cavalo de corrida e o emblema do pára-lama dianteiro na grade do motor foram comprados online e eram produtos originais do Mustang.
Mecânico desistiu de fazer carroceria conversível
Ronan Damasceno revelou outro detalhe interessante: a modificação do Charger II incluiu a manutenção de uma carroceria conversível – esta foi uma mudança que ele fez, mas foi revertida posteriormente. “A retirada do teto significa mudanças estruturais, o que exige muita burocracia e gastos para alterar a documentação e legalizar o carro. O despachante sugeriu trocar o teto e foi o que eu fiz”.
Porém, “a dor de cabeça”, Ronan planejava revogar sua criação, pela qual cobrou 25 mil reais. “Minha esposa e eu temos um filho e estamos construindo uma casa. Decidimos vender este carro para financiar esta obra.”
Vale lembrar que o veículo de Varginha não é o único Corcel do Brasil com Mustang: em São Paulo está em circulação um Del Rey 1983 verde com carroceria conversível, modificado por Souza Ramos, e sua grade frontal. Também há cavalos e outros detalhes referindo-se a pequenas carruagens.