O mercado de veículos elétricos caminha a passos lentos no Brasil, o setor acaba de receber seu primeiro “Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica”.
O projeto foi criado pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica.
Seguindo uma projeção otimista, O Brasil pode ter20% de carros elétricos + híbridos plug-in e 15% de carros híbridos até 2030.
Em uma visão modesta, a estimativa é de 3% de elétricos/híbridos e 5% de híbridos.
O anuário tem 180 paginas, com informações sobre mobilidade elétrica. Marcus Regis, coordenador do anuário teve a contribuição de vários profissionais da área.
O estudo foi realizado pensando em gerar um panorama abrangente da pauta fundamental para o desenvolvimento sustentável do pais.
No material estão as iniciativas de empresas, organizações e os modelos de negócios que são seguidos por outros países que já adotaram amplamente os veículos elétricos.
Os exemplos de sucesso na Noruega, Alemanha e Chile inspiraram a PNME neste processo; eles acreditam que o Brasil tem competência para seguir o que foi realizado nestes países.
Os Carros elétricos não dependem de combustíveis líquidos ou gasosos, e sim de corrente elétrica. Existem tambem os sistemas híbridos que funcionam com os dois modelos de carga.
Só em 2019 o Brasil vendeu 11.205 unidades de modelos elétricos para passageiros ou comerciais. Ainda é um número baixo se comparado as líderes do mercado, mas isso prova que existe publico para o produto.
O documento que possui todas as informações disponíveis sobre este veiculo tem a missão de ampliar o público alvo.
Agenda de sustentabilidade
A mobilidade elétrica vai melhorar os direitos humanos e a preservação do meio ambiente. A mobilidade elétrica precisa fazer parte dos planos de ação tecnológicos. Deve estar ligado aos Objetivos de desenvolvimento sustentável criado pela ONU.
No site pnme.org.br/biblioteca é possível baixar o anuário gratuitamente. PNME reúne entidades de vários setores, entre eles estão: membros do governo, da sociedade civil, da indústria e da academia. O objetivo é construir metas aos longo prazo que considerem o desenvolvimento tecnológico, as políticas públicas e o crescimento do mercado.